Hoje nós vamos ver quais são os cinco erros que a produtora de recursos didáticos comete quando vai começar a comercializar os seus materiais.
Vem comigo que eu vou te ajudar a superar esses cinco desafios para que você possa construir um trabalho profissional investindo na sua carreira de produtora de recursos didáticos.
Primeiro erro:
O erro mais comum é quando a produtora de recursos não se preocupa com a origem das imagens, é preciso saber qual é o tipo de licença, de onde vêm essas imagens, para que você possa ter a certeza de que está usando imagens com licença para uso comercial, para o uso que você deseja fazer.
Se você não se atentar para essa questão isso pode te trazer um grande problema.
Imagine você com 50 mil seguidores no seu perfil e aí chega alguém e percebe que você está usando uma imagem que não tem a licença, ele pode denunciar o seu perfil, pode entrar com uma ação, e você pode perder o seu perfil, seus seguidores e clientes e ainda terá uma dor de cabeça para lidar com todas as burocracias.
É por isso que eu gravei na semana passada um vídeo falando especificamente sobre como isso funciona, como é a licença, onde você encontra e tem uma dica para você saber em qual site você pode encontrar algumas imagens para começar a montar o seu material.
Segundo erro:
O segundo erro que muitas produtoras de recursos cometem, e eu inclusive já cometi esse erro, que é pegar aquela proposta inicial e ir direto para edição.
Você vai editar esse material e achá-lo incrível, maravilhoso, uma ideia fantástica. Então você finaliza o recurso, plastifica e aí você vai usar com seu aluno ou vai enviar para seu cliente e aí então você irá notar que tem alguma coisa que poderia estar melhor.
O problema dessa ação é que você não alinhou o objetivo didático, o objetivo de aprendizagem que você quer alcançar com esse seu aluno, você não conseguiu criar um rascunho inicial para perceber possíveis erros, e você não passou por etapas que são essenciais dentro da elaboração de recursos didáticos.
Não fazer um levantamento dos objetivos do material alinhado ao objetivo didático, aquilo que você quer alcançar com o seu aluno, isso é extremamente prejudicial, não realizar isso trás o risco de estar levando um recurso que tem apenas 20% de potencial didático.
Como a gente consegue mudar isso?
Conhecendo quais são as etapas de elaboração de um recurso didático.
A primeira é fazer esse levantamento de qual é o seu objetivo central, é preciso pensar no repertório, ele tem que ter um objetivo e deve estar alinhado com a proporcionalidade desse recurso, é importante que você tenha um protótipo, que você pense no tamanho das suas peças, na quantidade de peças e experimentar esse material para depois você fazer uma edição e seguir com ele para uma formatação mais aproximada do formato final.
É dentro desse processo de criação de protótipo que você precisa testar o seu recurso, pensar, refletir, anotar pontos positivos e negativos, dessa forma vai ajudar no aprimoramento e é nesse momento também que você consegue pensar em novas ideias. Depois de fazer esse teste você vai para avaliação e é aí que você vai então ver os pontos que precisam ser alterados que precisam ser removidos para que você consiga desenvolver de fato essa ideia inicial e não ficar só lá nos 20%, e ter uma edição de material bem mais robusto trazendo até mesmo orientações de aplicação, no caso dos jogos que é diferente de utilidades, você precisa também trazer uma regra, uma forma de conduzir, para que a experiência do jogo possa fluir.
E é exatamente por isso que eu criei o LAB Didático, para que você é produtora de recursos didáticos e queira fazer o material com excelente qualidade didática.
Em Julho eu vou abrir novas vagas para o curso, é a turma sete, então fique atenta para você participar e modificar a qualidade.
Terceiro erro:
“Lisa, tô aqui e comecei a trabalhar com esses materiais, o seu material é incrível, eu posso copiar?”
Se você quer trabalhar com a produção de recursos didáticos e está cometendo o erro da cópia, eu vou dizer aqui porque você não deve fazer isso. Primeiramente a pessoa inicia neste mercado para começar a copiar ela não consegue desenvolver critério para elaboração, pois desconhece o processo de construção, desconhece o quanto a gente se preocupa em muitas vezes definir o repertório que será trabalhado de organizar as orientações de como será aplicado se baseando apenas em uma foto de um material incrível que parece ter sido fácil de fazer, mas na verdade só foi fácil de editar.
Mas e o objetivo didático e o alinhamento, o modo de jogar, isso fica em segundo plano quando se faz copia e acaba não se desenvolvendo nesse trabalho com a produção e no lugar de protagonista se torna “protacopista”.
Protagonista é quando você consegue dominar e conhecer os processos para conseguir atuar.
Quarto erro:
“A estética não é importante.”
Sim, a estética é extremamente importante, assim como a proposta didática, assim como vamos aplicar, o designer é o complemento disso. Se você usa qualquer fonte, a cada trabalho troca, exagera nas cores e isso carrega seu material, desvia o foco.
É preciso conhecer os pilares que nos ajudam a pensar os nossos recursos e também na estética do nosso recurso. Tem o alinhamento, a repetição e esses são princípios que vamos aplicando para construir o nosso material. O designer comunica alguma coisa para o seu cliente e aprendiz, além de ser fundamental saber usar os elementos de forma estratégica para contribuir e não atrapalhar o propósito didático.
Inclusive, no curso do LAB Didático tem um módulo específico com todos os princípios do design aplicados nos recursos, para que você possa aprender a desenvolver o seu, tem também um módulo específico de combinação de cores, lá tem todos os conhecimentos de forma de combinar e criar critérios.
Quinto erro:
E o quinto e maior erro para quem quer começar a trabalhar e conquistar clientes é liberar recursos só por ser iniciante.
Existe um termo no marketing digital chamado Isca Digital, que é quando você coloca algo de forma gratuita e nesse momento dentro de uma estratégia a gente consegue pegar o número, um e-mail porque a gente pode ter essa pessoa na nossa lista de contato, nós vamos então usar essa estratégia de isca digital para criar uma lista de possíveis clientes.
Nesse caso e principalmente na educação quando a gente só coloca como forma de ganhar likes nós não estamos trabalhando com essa estratégia da maneira correta, e isso tem um peso maior quando a gente tá falando de produtos na educação, porque tem uma coisa aí que a gente enfrenta e é um grande desafio que é quando as pessoas questionam sobre o valor que colocamos no nosso trabalho, dessa desvalorização do trabalho do educador, como se todo mundo pudesse fazer o que a gente faz, todo mundo sabe alfabetizar o seu filho, não, não sabe.
Mas a sociedade acredita que sim, e aí a gente recebe mensagem das pessoas: “Você vai comprar tudo isso por sua hora aula?” “Você vai cobrar por esse material?”.
O uso dessa estratégia de compartilhamento gratuito apenas para ganhar alguns likes, para aumentar sua quantidade de seguidores, a gente está reforçando a ideia de desvalorização.
Então se você tem usado muito essa estratégia pensando que vai conquistar clientes, você pode estar enganada.
Existem outras formas e maneiras de se posicionar.
Cuidado para não ficar cometendo esse erro, essa isca digital de ficar colocando material gratuito achando que vai trazer cliente, achando que vai trazer pessoas que vão valorizar você e vão comprar, vão pagar e serão apoiadoras no seu trabalho.
Esse conteúdo aqui é para te ajudar, para que você saiba o que não fazer quando começa a trabalhar com a produção de recursos didáticos e para você mudar isso de vez basta você fazer a inscrição na Trilha da Empreendedora de Didáticos, esse é meu evento gratuito, online com certificado e para participar basta se inscrever clicando no link.
ASSISTA A RESENHA COMPLETA SOBRE OS CINCO ERROS
Quer assistir ao vídeo completo? CLIQUE AQUI ou na imagem abaixo.